Desde muito jovem, com tenra pretensão para a escrita ou para discursos e narrativas, já me apropriava das palavras para tecer pequenos textos. Fui amontoando técnicas, aprontando crônicas, dedilhando acordes em rimas de poesias, treinando dissertações e verguei-me, definitivamente, ao pugilato das palavras, que é até mais absorvente que o da vida.
Sobretudo, penso que a latente questão não suscita uma resposta elucidativa e tão objetiva quanto o ideal pragmático do trabalho jornalístico. Na minha concepção subjetiva, o jornalista é um profissional essencial, é um anteparo para realidade, é um domador dos poderes simbólicos, diplomata da verdade em potencial – é por isso que quero sê-lo.
Um comentário:
Thiago, gostei do texto, interessante. Mas a expressão anteparo, vamos discutí-la. Será que é a melhor expressão? Fiquei na dúvida. até mais.
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