Para apurar fatos? Escrever textos? Colher NOTICIA? Distorcer fatos? Mostrar a realidade? Fazer reportagens? Mudar o mundo? Alimentar o próprio ego? Satisfazer uma paixão? Ser engolido pelo sistema ou desafiá-lo até a morte com a ínfima esperança de crescer profissionalmente algum dia? Ou será adentrar em “jogos sujos”, mentiras, corrupção e sensacionalismo para lograr êxito? Será que ser jornalista é perder a qualidade de ser humano, para então atingir a total imparcialidade? Será que um bom texto jornalístico é semelhante a um BOC(Boletim de Ocorrência), sem alma, sem vida, SEM OPINIÃO?
São apenas algumas indagações, para tentar saber o que realmente quero ser, pois a palavra jornalista sozinha não é auto-suficiente e existe um campo muito mais vasto e complexo intrínseco a ela.
Eu defino ser jornalista como um sonho que corremos atrás e quando chegamos nele, muitas vezes nos decepcionamos, raras vezes não, porém continuamos, pois nascemos para fazer isso, seja digno ou não, seja correto ou não, de maneira responsável ou não.
Às vezes eu me questiono se em algum momento ficarei em dúvidas morais; e se estarei fazendo o certo sempre; ou até onde os caminhos que trilharei me levarão? Mas estes nuances ficarão para depois.
Por Luís Eduardo Alves
Um comentário:
Ok, gostei do texto! Um bom começo para uma longa discussão.
Eduardo, sugiro apenas colocar em letras minúsculas as palavras que estão grifadas com Maiúsculas, pois na linguagem da net elas podem significar um grito estrondoso.
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