A literatura de cordel - poesia popular impressa em folhetos e vendida em feiras ou praças como é conhecida no Brasil até hoje -, teve origem em Portugal, por volta do séc. XVII. Elas se popularizaram como folhas volantes (ou folhas soltas) vendidas por cegos nas feiras, ruas, praças ou em romarias, presas a um cordel ou barbante, para facilitar suas exposição aos interessados. Difundidos por toda a Europa, essa forma popular de literatura, chamada “de cordel”, foi transladada para o continente americano pela ação de seus descobridores espanhóis e portugueses.
Nos estados da Bahia ao Pará, a literatura de cordel contribuiu para difundir a organização da sociedade patriarcal, o surgimento da manifestações messiãnicas, bando de cangaceiros ou bandidos, as secas periódidas, entre outros.
Com a modernidade, muitos costumes antigos desapareceram, mas a literatura de cordel resistente, mantém-se viva até hoje, concorrendo com a rádio, o cinema e a televisão, para o entretenimento do povo nas praças, ruas, feiras, mercados ou em qualquer lugar em que haja um cantador e sua viola .
por: Ladjane Davi e Louise Farias
Nenhum comentário:
Postar um comentário